VÍDEO: Colaboração Real 5 - O Caça do Brasil - Episódio 13 - Poder Aéreo – Aviação, Forças Aéreas, Indústria Aeroespacial e de Defesa (2024)

Bueno

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7 dias atrás

Daniel

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6 dias atrás

Renato

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6 dias atrás

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Sim, sabe-se o quanto o Brasil pagou, e o mais importante, sabe-se o quanto deveríamos ter pago e não pagamos. Aliás, pagar de fato, ainda não pagamos nada.

Rinaldo Nery

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5 dias atrás

Santamariense

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5 dias atrás

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“Estamos pagando ao banco sueco a liberação de parcelas do empréstimo e o banco repassa à SAAB?” Só no ano que vem pagaremos ao banco. Só estamos pagando os juros ao banco sueco e comissões à agência sueca que garante o empréstimo, todos os anos. O desembolso é feito no banco sueco para a FAB pagar a Saab, mas o total que pode ser retirado a cada ano é limitado ao que a Lei Orçamentária estabelece. O orçamento anual inclui o que se prevê receber por impostos, por empréstimos externos, por emissão de títulos etc e tem limites estabelecidos pela…Read more »

Para complementar, essas são as tabelas que resumem tudo (tanto do valor emprestado em coroas suecas, que é o maior, quanto em dólares, que é o menor). A coluna da esquerda mostra tudo que foi “sacado” do banco sueco ao longo dos anos para a FAB pagar a Saab (empréstimo em coroas suecas) e fornecedores de armamentos (empréstimo em dólares). Depois, indo para a direita, estão as colunas dos repagamentos. A primeira é do que o Brasil pagou ao banco sueco (amortização): zero repagamentos. Zero porque até hoje foram 9 anos de carência. Depois vêm as colunas de juros e…Read more »

Entendi, Nunão. Então, mesmo para usar o valor do empréstimo, estamos limitados ao valor disponível em orçamento? Mas, isso é um contrassenso, pois não estamos pagando ainda! Esse limite de uso do valor do empréstimo (um dinheiro que AINDA não sai do tesouro) é um limitador sem sentido, pois, de qualquer maneira, iremos pagar. Se não há desembolso agora, por que não poder utilizar o empréstimo, visto que vai ser pago posteriormente? Sei que existe o limite legal e o teto, agora arcabouço. Mas, está se limitando um gasto que, ainda, não existe!!

Sim, entendo o estranhamento. Talvez porque você esteja pensando em receita ou orçamento apenas levando em conta a tributação, quase como um sinônimo de tesouro. Daí eu imagino que tenha escrito “valor disponivel em orçamento”, talvez entendendo orçamento como algo que só leve em conta as receitas tributárias. Mas o total do orçamento leva em conta várias receitas, e empréstimos entram no total do orçamento. A questão é que cada desembolso é uma dívida assumida e ela cresce a cada novo desembolso. Então cada desembolso entra na conta do orçamento anual. Lembrando que orçamento anual não é sinônimo de tesouro.…Read more »

Sim, eu entendi agora. Meu estranhamento é que, no ano que vem, iremos começar a pagar os 22 bilhões de reais, tendo usado, ou não, o valor do empréstimo em sua totalidade ou em parte. São amarras sem sentido, pois na realidade, liberando ou não, o uso da fração anual prevista, seja pelo motivo que for, no final das contas esse dinheiro vai começar a ser pago em 2025. Esse tipo de limitação é, no mínimo, contraproducente. Mas, eu entendi, sim. E podemos, “no frigir dos ovos”, confirmar que o atraso dos Gripen tem a ver com dinheiro, sim. Obrigado,…Read more »

Sim, é totalmente contraprodutivo, principalmente quando se leva em conta as consequências operacionais e também industriais. Não creio que o cronograma original seria cumprido mesmo sem essas restrições das leis orçamentárias, pois certamente houve atrasos no desenvolvimento (como em praticamente todos os programas de caças no mundo) e enormes dificuldades nas cadeias de fornecimento (por conta da Covid e início da guerra na Ucrânia). Mas chuto que, mesmo com esses problemas, pelo menos 1/3 dos caças, ou quem sabe metade, já poderia estar aqui neste ano de 2024 se os desembolsos anuais tivessem ocorrido numa média próxima a 2 bilhões…Read more »

Perfeito. Aqui, você resumiu muito bem. O dinheiro está disponível (não o usamos por conta das amarras legais, orçamentárias e fiscais) e tivemos muito tempo (10 anos)!! O erro maior e a responsabilidade maior são da nossa legislação tributária/fiscal e de nossos gestores. Lamentável. Enquanto isso, o tempo passa e as aeronaves atuais vão tendo suas vidas consumidas. Para nós, que gostamos do tema e temos uma visão mais profunda da importância de investir em defesa, ver esse imbróglio em que o próprio país colocou seu programa de reaparelhamento de caças é mais que decepcionante.

Editor

5 dias atrás